reflexões bla bla bla

Hoje li que o  julgamento do casal Nardoni é semana que vem. A informação trouxe a tona a memória de tudo que senti e presenciei quando tinha em meus braços um bebê de 6 meses, na época e todo aquele alvoroço. Não havia mais nada na TV ou qualquer lugar que não falasse disso todo dia, o dia todo e confesso, me fazia muito mal. Não sei se tive depressão pós parto ou não, mas a energia que senti foi ruim nesse período. Isso porque só acompanhei noticiário.

 Eu ainda estava aprendendo a ser mãe. Se é que um dia a gente deixa de aprender. Foi uma mistura de total descrença na humanidade. Como alguém pode fazer isso com uma criança e ao mesmo tempo: falem de outra coisa, isso me faz muito mal.

Bom, 2 anos se passaram, praticamente, mais 1 filho, mas sempre vou me sentir mal quando ler notícias sobre a doentia relação que um ser humano pode ter com sua família e os segredos que uma mente pode conter. Tenho 2 filhos, já passei por muita coisa depois disso e sinto-me mais forte.  A sensação é de que o tempo voou e não páro de pensar nos filhos criados pelos avós paternos, nos avós e na mãe. Podem passar décadas, a ferida dessas famílias não vai sarar.

A relação que nós temos com nossos familiares e amigos verdadeiros é o que temos de mais precioso nessa vida, além da saúde. Como temos cultivado tudo isso? Como manifestamos nosso amor a essas pessoas e como recebemos o amor dado por elas? Damos importância ao que realmente interessa?